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segunda-feira, 9 de julho de 2012

O poder da palavra

Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Mateus 12:36
Ouvi uma vez: “As palavras que emitimos são como penas sendo carregadas em um caminhão. Uma vez que foram espalhadas jamais se poderá juntá-las novamente. Uma vez uma palavra dita, jamais poderá ser cancelada”.
Uma vez emitido um comentário, jamais ele poderá ser desfeito.
Poderá ser explicado. Poderá ser elucidado. Poderá ser desculpado. Mas, nunca apagado!
Portanto, venho hoje falar sobre o cuidado que precisamos ter com as palavras proferidas por nós. Elas têm muito poder! Muito mais que a nossa possibilidade de visualizar isso.
Muitas vezes, movidos pelo ímpeto da velocidade que a juventude nos exige, pulamos algumas etapas na nossa comunicação, que teoricamente deveria ser: pensar para depois falar. Na pressa, no ímpeto de querer não perder tempo nessa vida tão acelerada, falamos para posteriormente pensar. E, tamanha não é a surpresa ao perceber que melhor seria se não tivessemos dito nada.
Se o objetivo deste texto é nos levar à reflexões, até aqui já teríamos com o que nos ocupar por horas pensando, certo?
E, foi o que exercitei durante as últimas semanas: a observação das minhas palavras e a forma como elas precisam ser revisadas, pensadas e extremamente bem avaliadas para que o arrependimento não seja como um carrasco a nos punir posteriormente. E, isso para uma pessoa tão agitada e ocupada como eu é algo extremamente difícil. Mas, eu precisava passar por isso porque em algumas situações, quando precisamos clarear alguns pontos em nossa vida, podemos errar muito mais do que corrigir os erros.
Porém, quero chamar a atenção para uma reflexão ainda maior; quando o nosso falar sem pensar envolve outras pessoas. Ou quando nos vemos, “forçados” por nossas razões, a não falar a verdade ou afirmar o que acreditamos ser a verdade, ou a nossa verdade.
O que encobre o ódio tem lábios falsos; e o que espalha a calúnia é um insensato. Proverbios 10,18
Jesus, Homem-Deus libertador, que se fez carne e habitou entre nós deixou claro que somente A verdade nos libertaria. E que Ele era essa verdade.
Uma verdade que nos pede que a justiça, a sensibilidade e a misericórdia sejam senhores de nosso coração e de nosso pensamento.
Tamanha era a força das palavras daquele jovem, Jesus de Nazaré, que em uma passagem do Evangelho, um homem, atribulado pela ânsia de um milagre diz: “Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar”.Mt. 8,8
Amemos o Cristo presente na figura do nosso irmão. Vejamos no outro, o Cristo que nos pede obediência a essa verdade que nos salva.
Que possamos nos alimentar da fonte inesgotável de amor de brota do Cristo-comunhão e permitamos que nosso coração seja uma peneira daquilo nossa boca apresentará ao mundo.
Fiquem com Deus!

Fonte: http://jovenscatolicos.com.br

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