Sempre amei estar nestes locais, pois ali me sentia pleno. Falávamos de Deus, meditávamos sua palavra, encontrávamos com amigos, sempre no espírito de confraternização. Eram grandes movimentos, não digo de quantidade de pessoas, mas de qualidade de encontros.
Com o passar do tempo, as coisas foram se modificando, vez que, os encontros se tornaram raros, os terços apenas em orações pessoais ou em família, e, as reuniões, somente nas novenas de natal e estudo das cartilhas da campanha da fraternidade.
Apenas hoje fui perceber que aquela união em torno da palavra de Deus estava se tornando rara, cada um foi para o seu canto, como se escondêssemos em nosso refúgio.
Causa-me angústia no coração perceber que aquelas pequenas coisas que mantinham a fé viva e resplandecente foram sucumbindo graças à falta de tempo, falta de vontade. Até mesmo eu, que trazia comigo o lema de não deixar as coisas do “mundo” ocuparem o meu tempo de tal forma a não me deixar adorar o amado, perdi este hábito.
Hoje vejo, que um e-mail que recebi de uma amiga minha falando sobre como o maligno nos distrai é verdadeiro, pois neste e-mail dizia que o mal utilizaria vários artifícios para tirar nosso foco tais como, excesso de trabalho, consumismo exagerado e falta de paciência.
O Padre Jonas em uma de suas reflexões sobre a sagrada escritura dizia que nossa fé é como brasas em chamas que com o tempo elas vão enfraquecendo e às vezes se cobrem de cinza. Neste momento, o Espírito Santo de Deus vem abanar estas brasas para que elas possam reacender se tornando novamente brasas fortes, verdadeiro fogo ardente, cabendo a nós buscarmos este espírito divino.
Sair de uma mera igreja de conservação, para uma igreja de missão, onde o nosso objetivo maior seja realizar a vontade de Deus em nossas ações e transformar, ao menos, a nossa comunidade em um pedaço do céu.Pense Nisso!!!
=) Lucas Ribeiro Fernandes Maia
Colaborador do Blog Católicos Jovens
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