Menu

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Jovens Missionários sempre solidários: doando vida, doando sangue!


Em plena Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue (comemorada na última semana de novembro), a Juventude Missionária da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Patos/PB, demonstrou a importância desse gesto de solidariedade e amor pelo próximo. Um gesto simples, porém revestido de uma gigantesca importância para todos que necessitam de doações de sangue. Um gesto que salva vidas e traz a esperança de volta pra muita gente.

Havia um motivo muito especial também, a Juventude Missionária se mobilizou com o intuito de doar especialmente para uma jovem católica que enfrenta uma leucemia aguda no Hospital Napoleão Laureano em João Pessoa, seu nome é Winne Morais de Andrade, a mesma vem fazendo com o apoio de sua família campanhas para que os doadores se sensibilizem e doem sangue em prol de sua recuperação. E a Juventude Missionária não poderia ficar indiferente ao chamado de uma irmã, que mesmo nunca tendo nos conhecido ou se visto, sabemos que o elo do amor de Cristo nos une como irmãos.

A mensagem que a Juventude Missionária deixa a todos nessa semana, e em especial aos jovens saudáveis, é a mesma encontrada nos cartazes afixados nos hemonúcleos espalhados pelo Brasil afora: "Seja como Cristo o maior doador da história, que não apenas doou seu sangue, mas a própria vida por cada um de nós." E graças as suas chagas somos todos curados.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A Transparência e o Diálogo


Tendo terminado o 13º. Sínodo Ordinário dos Bispos, o quinto do pontificado de Bento XVI, no que me foi possível de longe acompanhar, em considerações feitas, me chamaram muito a atenção: a disponibilidade para dialogar e a transparência econômica.

Em primeiro lugar o diálogo: o Santo Padre, em atitude de Pastor Universal da Igreja Católica e Sucessor do Apóstolo Pedro na Sé de Roma, teve a atitude bonita e humilde de ouvir, pacientemente e com vivo interesse as intervenções dos Padres Sinodais. E à partir desta fraterna escuta agora irá brindar a Santa Mãe Igreja com uma oportuna exortação apostólica "pós Sinodal", acerca da Nova Evangelização, nestes tempos difíceis em que estamos vivendo, chamado de "cambiamento" de época.

Como é interessante notar que a Autoridade do Sucessor de Pedro em nada foi contestada ou diminuída quando o Santo Padre se colocou em atitude humilde de ouvir os padres sinodais, que inseridos em suas realidades pastorais nos cinco continentes do mundo, puderam mostrar como é a geografia da realidade eclesial da Santa Igreja que peregrina no mundo. O Papa ensina aos Bispos, aos presbíteros, diáconos e lideranças leigas que nenhuma atividade de governo deve ser tomada sem ser antes bem pensada, dialogada, ouvida dentro de todas as instâncias que a Igreja nos coloca, cabendo sempre, como de praxe o discernimento a quem tem o poder de regime.

Será que também não devemos aprender a ouvir os nossos fiéis; a valorizar a caminhada popular e a religiosidade de nossas comunidades eclesiais ?

Oportuna, foi também, a intervenção sinodal acerca da transparência econômica. Se os Bispos pedem transparência nas paróquias e exigem, com razão, balancetes em suas paróquias, não é menos oportuno transparência absoluta na administração de nossas Igrejas Particulares e nas Congregações Religiosas.

Vejamos, o que disse no dia 18 de outubro o Cardeal Giuseppe Versaldi, Prefeito da Prefeitura de Assuntos Econômicos da Santa Sé, tornando-o efetivamente a máxima autoridade financeira do Vaticano. Com efeito, Versaldi argumentou que a administração dos recursos da Igreja deve respeitar a identidade distintiva da Igreja, e, portanto, a simples cópia das "melhores práticas" do mundo secular não é suficiente. "Essas técnicas são ditadas pelo mundo e freqüentemente estão em contraste com a finalidade religiosa", disse Versaldi. Por exemplo, afirmou, o mundo exterior pressupõe uma má-fé e uma intenção criminosa quando se cometem erros, enquanto que a Igreja deveria pressupor boa vontade e inocência até que se prove o contrário. Portanto, quando há um problema, disse, a primeira opção deve ser a "correção fraterna", e não chamar a polícia. "Em casos de possível má administração dos bens eclesiais, como terapia, o remédio evangélico da correção fraterna deve ser aplicado", disse Versaldi. "Antes de denunciar às autoridades, o debate pessoal deve ser aplicado para dar a possibilidade da reforma e da reparação".

Por isso se chama a atenção que a transparência vale para todos. O dinheiro doado pelos fiéis deve ser valorizado e aplicado na evangelização. E aos nossos fiéis devemos manter sempre o diálogo e a prestação de contas. Quando se presta contas com transparência a evangelização avança com transparência e diálogo.

Que possamos sempre aprender e jamais cansar de dialogar, sem quer apenas vencer.No diálogo cristão não deveria haver vencedor ou vencido, porém irmãos; e tenhamos a verdadeira e autêntica transparência na administração de nossas instâncias eclesiais, mesmo naquilo que julgamos de menor importância.

Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.

sábado, 10 de novembro de 2012

Faz brilhar a Palavra


Em sua mensagem para o Dia Mundial das Missões, o Papa Bento XVI contextualiza a missão dentro da celebração do cinqüentenário de início do Concílio Vaticano II, da abertura do Ano da Fé e da realização do Sínodo dos Bispos cujo tema é a nova evangelização.
           
Precisamente o Concílio, com a participação de inúmeros bispos das Igrejas jovens e em formação, deu uma grande contribuição para a necessidade e urgência de evangelização dos povos. A reflexão posterior trouxe á teologia uma visão mais missionária. Diante da urgência da missão, o beato João Paulo II, na Redemptoris missio, nº 86, afirmava: “Não podemos ficar tranqüilos ao pensar nos milhões de irmãs e irmãos nossos, também eles redimidos pelo sangue de Cristo, que ignoram ainda o amor de Deus”. Na carta apostólica Porta Fidei, 7, Bento XVI diz: “Cristo, hoje como outrora, envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra”.

O mandato missionário, confiado aos discípulos, deve ser empenho de todo o povo de Deus: bispos, presbíteros, diáconos, religiosa (o)s e leigos. O Papa propõe o apóstolo Paulo como modelo de missionário, cujo ardor o levava a empregar energias, tempo e meios para dar a conhecer a mensagem de Cristo. Graças a Deus, em muitas dioceses do Brasil, após a Conferência de Aparecida, cresceu a consciência missionária e muitas delas assumiram o projeto das Santas Missões Populares. Em meio a uma sociedade em continua transformação, a fé sofre abalos. Faz-se necessário um encontro mais profundo com Jesus Cristo, mediante a leitura orante da Palavra de Deus. Na força dessa Palavra urge anunciá-lo, impelidos pela caridade. Muitos missionários, junto com o anúncio, precisam também cuidar das necessidades corporais e temporais daqueles que são evangelizados.

O Papa recorda todos os missionários e missionárias até mesmo os de igreja novas, que deixam seus países e suas comunidades, para irem a outras terras e levar a boa Nova de Jesus. E evoca sobre eles a efusão do Espírito Santo, para que a obra de evangelização ad gentes avance na historia do mundo.

Ele solicita nossa colaboração para que as Pontifícias Obras Missionárias continuem apoiando as muitas iniciativas dos obreiros do Evangelho. Acolhendo o apelo do Pontífice, façamos, no Dia Mundial das Missões, uma reflexão propícia a despertar a generosidade dos fiéis.

Por: DOM FREI DIAMANTINO PRATA DE CARVALHO, OFM
BISPO DA DIOCESE DA CAMPANHA(MG)
Fonte: Catequisar.com.br